17 julho 2012

Viva Chico Buarque


Queria poder escrever com tanta leveza e sem pudores como o poeta
Mas minhas mãos e mente não permitem
O corpo segura a alma que já não é tão esperta

Eu sigo, os olhos chamam e eu vou
Um gato procurando o seu ambiente
O lugar onde já morou

Poderia ser o que de mais simples você pensou em ter
Mas prefiro ser o enrosco, a confusão
Estar, sumir, desaparecer...

Não falo coisas minhas
Escrevo do outros, dela, do futuro
Falo entrelinhas

Fernanda Escouto